O FIM?
Nem de propósito. Ainda a respeito da Zero, recebo uma carta a anunciar a suspensão das suas actividades. Depois da ameaça no final do Verão, a concretização.
Em carta desencantada, a direcção lamenta o desinteresse da Câmara de Lisboa e de outras entidades com responsabilidades na área da cultura por este projecto. Pela maneira como subestimaram um trabalho que trouxe de forma sistemática, reflectida e insistente uma amostragem do que de melhor se está a fazer pelo mundo em termos de cinema. Muitos de nós, como eu, são testemunha desse esforço. A vergonha fica com quem deve ficar.
Antes de partirem e além da já referida mostra no Quarteto, a Zero programou para Dezembro, 3 interessantes filmes. Conheço apenas um, ALL ABOUT LILY CHOU CHOU, de Shunji Iwai, que começa com um plano sequência absolutamente maravilhoso. Como diz o prospecto "é um filme que se sente" mais do que se vê. A 4, 5 e 9 de Dezembro. Antes disso, LABERINTO DE PASIONES, de Pedro Almodóvar, passado numa Madrid dos anos 80. E a 10, 11 e 12, chega HUKKLE, de Pálfi Gyorgy, um filme perturbador sobre a vida rural na Hungria.
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